28 de abr. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 3 - Seja Meu Amigo


Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 3 - Seja Meu Amigo

POV ANNA
Começamos a fazer a atividade. Era meio engraçado até. Ele falava tudo muito rápido. E de uma a cada três palavras ele gaguejava. Quase que as palavras não saiam, daí eu começava a rir. Bom, até que eu parei de rir.
– Ah! Que droga!- falei, olhando para o meu jaleco melado com um líquido estranho e nojento, que misturei. Nesse mesmo momento, ouvi uma risadinha baixa. Olhei para o lado, percebendo que ele ria. Mas tentava conter a risada, o que era uma tentativa falha.
– Para de rir! Mas que coisa, eu me ferro aqui, e você ri? Que legal, você hein? - brinquei fingindo irritação. Mas pelo visto imitei bem demais. Por que ele parou de rir, me fitando nervoso.
– Me des-des-des-cul-culpa e-e-eu nã-nã-não sabi-bia qu-que... - dizia ele nervoso e rápido. Eu ri
– Calma! Tá tudo bem, eu estava só brincando colega! Não precisa ficar nervoso. – eu falei agora rindo. A expressão de medo e nervosismo que ele tinha, tomou lugar a de vergonha. Pigarreou, e com o dedo indicador, ajeitou o óculos.
– Hum... eu nã-não sabi-sabia qu-que você tava brin-brincando.- gaguejou ele rápido e nervoso. Eu ri de lado, vendo ele mexer nas misturas com habilidade. Mas pude notar que suas mãos tremiam.
– Você tá bem? - perguntei, tocando seu ombro. Ele me olhou de imediato, assustado.
– Es-es-estou por-por qu-que?- perguntou ele nervoso, encarando minha mão em seu ombro. Retirei minha mão dali, mordendo os lábios. Ele tava me deixando nervosa.
– Você está tremendo! Tá passando mal?- perguntei, passando as mãos em sua testa, tentando ver se ele estava com febre. Isso só fez ele me encarar mais assustado e suas mãos tremerem mais. Até que, sem querer ele derrubou o tubo de ensaio com líquido dentro do mesmo, no chão. Com isso, todas as atenções da sala estavam sobre nós. O garoto parecia suar frio, enquanto eu estava preocupada com o meu all star branquinho. Cara sou Euzinha que lava os meus sapatos e roupas, Ok?
– Sr. Bieber, e Srta. Montês o que houve ai atrás?- perguntou o professor. Bufei. Ele parece com o meu antigo professor de matemática. Ele pegava no meu pé, o tempo inteiro, só por que eu falava ao celular na hora da aula, escutava música, conversava o tempo inteiro. Bagunça em geral... Perai! Eu sou uma criminosa!
– Bo-bom é qu-que fo-foi s-sem... - tentava o garoto ao meu lado, completamente nervoso.
– Sr. Bieber! Você sempre fora um aluno tão exemplar, e agora está virando um desajuizado?- perguntou o professor, chegando perdo de nois dois, ficando na frente de nós.
– Me des-cul-culp....
– Não foi ele! - falei a única coisa que me veio a mente. E agora sim, poderia ver os olhares arregalados de toda a classe sobre mim. Com se eu estivesse salvo um pirata da forca.
– Então explique-se Srta. Montês! - o professor disse agora me encarando, de braços cruzados. Ríspido. Olhei de relançe para o lado, vendo o garoto de óculos gigantescos, de olhos arregalados. Que foi? Não posso defender mais ninguém, não?
– Nom, ele estava me explicando algo sobre a atividade. Então, quando ele segurava o tubo de ensaio, sem querer bati em suas mãos, derrubando tudo no chão.- expliquei simples, e mentirosa. Ashley me encarava inacreditável. Eu não conseguia entender o motivo do espanto. Claro que ele tinha um jeitinho nerd mas, ele parecia ser uma pessoa legal.
– Ótimo. Agora retire-se! Vá ter uma conversinha com a diretora. Não suporto aulos desleuxados como você. Saia da minha sala, imediatamente!- falou ele ríspido. Dei de ombros, tirando o jaleco sujo, o deixando sobre a mesa.
Peguei a bolsa, a colocando no ombro. Passei por Justin, não é? Bom, passei por ele, vendo ele ter uma expressão de culpa. Sorri pra ele, saindo da sala sobre os olhares de toda a sala. Eu mal me emportava. Afinal, eu odeio química mesmo. Caminhei pelos corredores, até chegar ao refeitório. Não iria de maneira nenhuma ir até a sala da diretora. Não sou tão estúpida, se é o que ele acha. Peguei meu lanche mesmo não tendo ninguém ali e fui para uma mesa no fundo. Sentei lá, comendo meu nada nutritivo lanche. Mas ainda sim amado Nacho com molho. Delícia!
[...]
– Você é muito louca! - disse alguém. Me virei, vendo uma Ashley de rosa sentando ao meu lado. Era tanta cor que quase perdi a visão... Bem, isso é um modo de falar, é claro.
– E por que, posso saber? – falei de sobrancelha arqueada. Porque ela está comendo os meus doces? Ninguém pode tocar neles! Minha sorte é a porção estava no fim. Mas ainda sim sinto ciúmes deles, dos meus nachos cheios de gordura.
– Por que você simplismente defendeu o nerd rejeitado por toda a escola. Ninguém gosta dele, Anna Mel. E logo você uma novata, defende o nerd excluido e humilhado. Qualquer um ficaria de boca aberta com isso.- respondeu ela, tirando uma dos meus nachos da minha bandeija, levando-o até a boca.
– Eu não creio nisso! Coitado dele! As pessoas não deveriam juga-lo pela aparencia!- falei irritada. Ashley riu, de boca cheia.
– Jura? - falou ela, rindo.
- Claro! Ele pode usar todas aquelas roupas esquisitas, mas por trás de tudo aquilo pode existir um garoto lindo, engraçado e simpático. O tipo de rapaz, que toda mulher sonhou possuir. Além do que, se ele é intelingente, deveria ser popular e admirado. Não julgado, e maltratado como é! É injusto, Ashley!- falei séria a encarando. Parei por um momento e depois tornei a respirar fundo para terminar o discurso.
– Você gostaria que fizessem com você, o que fazem com ele? - perguntei. Ela parou de rir, me olhando séria. Parecia pensar, até que me respondeu.
– É claro que eu não gostaria! Se pensando por esse lado, você até que tem razão. - falava ela com carinha de pensativa.
– Se-será que po-posso falar co-com você An-Anna Mel? - perguntou uma voz atrás de mim. Sorri. Nem sequer precisevi virar pra saber a quem essa voz pertencia. Já Ashley olhou pra trás, e sussurrou alguma coisa. E saiu de perto, levando meus preciosos nachos. Os dois últimos, mas ainda sim preciosos.
– Claro! Senta ai! - falei, dando leves batidinhas no banco ao meu lado. Logo ele estava sentado ao meu lado, com os braços apoiados na mesa. Ouvi ele respirar fundo, e dizer
– obrigadapormedefendermesmonãotendoculpadenada!- disse ele rápido. Mais tão rápido, que eu mordi os lábios desentendida. O encarei, de pronto.
– O que? Desculpa, mas não entendi bolhocas do que você falou. - comentei confusa. Vi ele respirar fundo novamente. Como se tomasse coragem para encarar os meus olhos. Eu hein.
– Obrigada por me defender hoje na sala, mesmo não tendo culpa. Eu que sou um desastrado, e por isso, você que teve que sair da sala e conversar com a diretora... Eu sinto muito. Se eu pudesse, fazer algo para recompensar o que fez por mim, eu farei. - disse ele, me encarando. Sorri. Epa! Agora que eu percebi, que ele não gaguejou! Legal.
– As pessoas não costumam ser legais com você, não é? - perguntei.
– Não, elas não são.- suspirou, mordendo levemente os lábios.
– Tudo bem, já que você disse qualquer coisa... - falei risonha, vendo ele fazer uma carinha de quem tinha medo do que eu diria. Continuei.
– Eu quero que seja o meu amigo.- falei sorrindo, vendo ele respirar fundo, aliviado.
– Que foi? Pensou que eu mandaria você assaltar o banco? Ir no vestiário feminino e roubar um sutiã de uma lider de torcida? - perguntei rindo, vendo ele dar uma pequena risadinha.
– É, pensei sim! - admitiu ele rindo. Rimos juntos.
– Ora, ora, ora! Se não é o senhor nerd. Me admira a garota não ter chutado ainda. Acho que ela vai fazer isso, daqui a pouco. – uma garota loira, junto a mais alguns alunos falavam. Vi ele abaixar a cabeça, tristonho.
– O bebê chorão vai berrar, e apelar para a mamãe? Own tadinho, que peninha!- dizia ela debochada. Os outros riam, enquanto uma roda se formava ao nosso redor.
– Por que você tá fazendo isso?- perguntei para a garota, que me olhou e riu.
– É bem simples. Esse garoto é um idiota, e não serve pra nada. Ninguém gosta dele, ninguém o quer. É um ser despresível, que vai sofrer sempre. Por que se veste mal, é ridiculo, feio e cafona. Ele nunca será como nós. Entendeu? É simples né? - perguntou ela. Ouvi mais risadas vindo do povo da roda.
– Sabe, ele é tão ingenuo que acreditou que eu amava ele. Foi hilário. Eu convidei ele para uma festa da escola, e lá, aproveitei pra dizer o quando idiota e imprestável ele é. Achar que uma lider de torcida como eu, ficaria com ele. Sem falar, que os meus “amigos” deram nele uma boa lição, marcando esse lindo rostinho pra ele aprender a parar de ser idiota. - concluiu ela, sobe as risadas das pessoas. Me irritei, levantando com força do banco. Fazendo as pessoas me encararem, inclusive Justin que estava com a cabeça baixa.
– Como você pode? Você não se encherga não garota? Você gostaria de passar por tudo o que ele passa? Ele tem o dom da inteligencia. Deveria ser admirado por isso, não criticado e humilhado. Qual é a sua, com essa de brincar com o sentimento dos outros. Isso não é legal garota. Você não é nada nem ninguém pra humilhar uma pessoa e se dizer superior. Somos todos iguais perante Deus e até mesmo o caralho de asa. Ele é uma pessoa igual a mim, a você. Tenho certeza até de que é melhor do que você. E quer saber por que? Por que ele não precisa humilhar ninguém pra se sentir supeior. Por que tem amor de seus familiares, coisa que você certamente não tem, e por isso joga toda a sua raiva nos outros. Você é tão ridicula, pequena, tão sem moral.- falei fazendo cara de nojo. Todos mais uma vez, estavam de olhos arregalados.
– Olha aqui garota.... - tentou ela.
– Olha aqui você! Sua riquinha de merda! Você é quem não vale nada, entendeu? NADA! Um lixo é o que você é! E preste bem atenção no que eu vou dizer, fique bem longe do meu caminho, ou do caminho dos meus amigos. Vai pagar muito caro. Isso não é uma ameaça, é uma promessa. Você não sabe com quem está lidando. Eu só estou avisando desta vez, por que da proxima você vai se arrepender de ter nascido. Entendeu, loira de farmácia? Espero que sim, por que eu não vou repetir duas vezes!- falei elevando bastante o tom de voz, vendo a expressão de raiva no rosto dela, misturada ao medo. Puxei Justin pela mão caminhando para fora da roda. Quando parei, me virei pra ela e comentei, debochada.
– Cuidado com as lâminas! – debochei, ouvindo mais uma vez risadas. Mas estas não eram para Justin e sim para a loira lider de torcida oxigenada. Continuei caminhando, puxando ele pelo braço. E isso foi até o lado de fora da escola.
– Ei! Estamos fora da escola!- falava ele, enquanto eu o puxava.
– Eu sei disto. E é por isso, que estou te puxando, vamos sair um pouco desse lugar. - falei, agora um pouco mais calma. Ele me olhou de olhos arregalados.
– Você é doida? Nós temos que voltar, se o professor achar que estamos matando aula, vai contar para a minha mãe. Ela vai me matar! Eu não... - falava ele desesperado. Eu ri dele.
– Calma ae! Matar aula de vez em quando não mata ninguém. Ou você ficar em um lugar onde todos riem de você?- perguntei arqueando a sobrancelha. Ele suspirou fundo.
– Bom, eu não quero ficar lá mas...
– Então cala a boca e me segue!- respondi rindo, ainda o puxando.

Aqui está mais um capítulo. Espero que tenham gostado e comentem. Beijos :D

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