28 de abr. de 2013

OneShot: Wherever I Go

Here we are now
Everything is about to change
We face tomorrow as we say goodbye to yesterday
A chapter ending but the stories only just begun
A page is turning for everyone....

Leiam escutando essa música, ok? Hannah Montana - Wherever I Go

Lá estava ela, sentada na areia encarando o mar. O vento frio batia em seu rosto, causando arrepios em sua pele. Sua peruca balançava com a força da ventania, com certa graça. Seu rosto, era molhado por lagrimas que, teimavam descer sem dó, sem piedade. A sua dor era horrível, se sentia egoísta por deixa-lo ir para os braços de outra. Mas sabia que esse era o certo a se fazer. Não queria magoa-lo, não queria se sentir uma 'barreira' para ele e nem para ninguém. Sabia que se contasse o que havia acontecido para essa mudança repentina, para esse abandono repentino, com certeza não seria fácil. Preferia assim, sem que ele soubesse. É uma coisa sem volta, sem esperança. Não tinha solução ou cura. A única coisa que se tinha no momento era a certeza de que nada ficaria bem. Ela não teria escolhas, a não ser espera-la. Lembrou-se do dia em que o conheceu o dia em que ganhou um novo amigo. Tempos depois, um novo amor. Talvez, até o dia mais feliz de sua vida.
Andava pelas ruas sem nenhuma direção. Apenas andava tentando esquecer tudo que a atormentava. Sua vida estava complicada com apenas 11 anos descobrira que seus pais estavam em processo de separação. Era horrível saber que não mais teria uma família unida de verdade como antes. Os almoços aos domingos, piquenique na praça... Nada disso voltaria. Nunca Mais. Era por isso que chorava. Que andava quase tão rápido á ponto de quase correr. Queria de alguma forma desaparecer, e nunca mais voltar. Mas isso não era possível, não é mesmo? Infelismente não era. Logo que avistou uma praça em frete ao lago. Ela não estava vazia, haviam poucas pessoas transitando pelo local aos sorrisos. Sentou-se perto de uma arvore e lá ficou, entre choros baixos e pensamentos distantes. Um casal brincava com duas pequenas garotinhas que corriam felizes. Aquilo serviu apenas, para deixá-la ainda mais triste. Todas as lembranças vieram a tona e as lagrimas logo molharam seu rosto anjelical por mas uma vez. Apoiou sua cabeça nos joelho e logo pois-se a chorar. A vida não era justa com ela.
– Oi. - disse alguém sentando-se ao seu lado. Era uma voz baixa e aparentemente inocente.
– Vai embora, por favor. - pediu chorosa sem olha-lo.
– Por que esta chorando? Eu não gosto de ver garotas chorarem deixe-me ajudar. - respondeu ele. Ela levantou sua cabeça e o encarou ainda chorosa.
– Por que se importa? Você nem me conhece! - respondeu em meio aos prantos.
– Certo, então como se chama? - perguntou curioso. Seus olhos cor de mel espressavam curiosidade e inocência. Seus lábios rosados e perfeitamente desenhados se curvavam a espera de uma resposta.
– Por que? -  questionou ela.
– Só diga o seu nome. - continuou enquanto sorria.
– Allysa. - respondeu confusa encanrando firme os olhos do garoto a sua frente. Mas porque ele queria saber meu nome? Perguntava-se ela, em uma confusão interna.
– Oi, meu nome é Justin. Pronto, já nos conhecemos. Agora pode falar o que houve, que conto como eu beijei um peixe depois de matá-lo de fome. - falou ele, obrigando-a a cair na gargalhada. Ele era atrevido. Mas foi tudo o que precisou para sorrir novamente.

Sorriu ao lembrar-se. Desde então Alyssa e Justin viraram melhores amigos, até que um novo sentimento tomou conta dos dois. Apaixnoaram-se perdidamente. Um amor puro, sincero. O pedido de namoro, feito por Justin em uma festa, estaria na mente de ambos para sempre. Eles tinham aproximadamente quatorze anos quando aconteceu. Ally achou loucura vê-lo subir em uma das mesas e declarar-se para ela.  Suas palavras eram tão sinceras, tão espontâneas que foi impossível não vê-la sorrir. E assim beijaram-se pela primeira vez, sobe os apláusos das pessoas em volta. Fora um dia, simplesmente inesquecível. Sem dúvidas! Mas as coisas ficaram difíceis e complicadas com o passar do tempo. A vida não é justa. Tão pouco um mar de rosas. Porém aquilo era ainda pior do que qualquer outra coisa.

So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go
Wherever I go

Já tinham 16 anos de idade. Dois de namoro. Estavam muito felizes, mas do que nunca antes. Logo o pior dia de sua vida chegou, e com ele, com certeza sua vida não seria mais a mesma. Os suores noturnos, a perda de peso, dores de cabeça que dificultavam a locomoção e vómitos não relacionados coma alimentação, palidez, dor óssea mesmo sem nenhuma fratura a levaram para a pior notícia de sua vida. Foi então que Allysa soube. Ela era portadora de Cancer, e que a essa altura já não havia nada a ser feito a não ser esperar por ela. O dia de sua morte. Ela implorou para que sua amiga jamais contasse a alguém que já estava em estado terminal, e depois de muito relutar, ela assim o fez. Agora as lembranças do dia que deixou o amor de sua vida, tomou conta de sua mente, e entre muitas lágrimas Ally sentiu seu coração doer. Foi difícil. Talvez estivesse arrependida. Mas era o certo a se fazer. Era o certo.
– Como assim não dá mais? - gritou ele enquanto que lagrimas rolavam sobe seu rosto pálido. Porque ela dizia isso? Perguntava-se Justin.
– Acabou Justin, você não entende? Acabou! - rebateu em meio a um grito. Por mas que lhe partisse o coração era o certo a se fazer. Não queria vê-lo encará-la com pena. Não desejava ser um empecílio em sua vida.
– Eu não entendo, Ally. Eu te amo, você é minha vida! Não me deixa por favor, eu te amo! - ele abraçou-a fortemente contra seu corpo. Aquilo não poderia ser real. Amáva-a mais do que amava a sí. Talvez fosse uma brincadeira de mau gosto.
– Eu fiz algo errado? Por que eu não consigo entender! Não me deixe. Por favor meu amor eu te amo. – beijou-a. Com medo de que a perdesse, ele a amava realmente. Amava mais do que qualquer coisa ou alguém. Ela era a sua vida. Não poderia ficar sem ela. De jeito nenhum! Mas para seu desespero, seus lábios se afastaram e o olhar triste de Allysa dizia tudo. Aquele era o fim.
– Por favor! Não deixe as coisas mais difíceis. Pare! Por favor, pare. - afastou-se dele o mas rápido que pode.
– Você não me ama mais e isso? - perguntou.
– Sim, Justin eu te amo com todo o meu coração. Mas acho que não será bom se continuarmos. Apenas... Só siga sua vida e seja feliz. - respondeu baixo. Não sabia ele o quão difícil era dizer tudo aquilo.
- Se ainda me ama, porque quer ir embora? Eu não entendo! Eu amo você! Irá jogar fora tudo o que vivemos, sem ao menos explicar o porque?
– Se me ama de verdade deixe-me ir. E viva sua vida, faça isso por mim. Eu tenho certeza de que um dia você irá entender. E vai me agradecer por isso! - afastou-se mais andando pra traz. Era muito difícil, e doloroso deixa-lo ir. Mas era preciso.
– Não! Por favor não vai embora Ally. - tentou ele.
– Me deixe em paz! - respondeu por fim, e saiu do local, tentando ao máximo conter suas lágrimas. Já que as mesmas insistiam em cair. Ele não sabia o por que, mas sabia que era definitivo. Ele perdera o amor de sua vida.

Uma dor realmente forte atacou o coração de Allysa. Além da emocional. Sua respiração ficou mais pesada e o choro, tendia a aumentar cada vez mais, de lembrar vê-lo aos beijos com outra 2 dias após a separação.  Nossa se ele superou tão rápido significa que nunca me amou de verdade! Mas talvez fosse melhor assim. Assim, pouparia o sofrimento. Ela pensou.
Lá estavam eles. Indo a mais uma festinha escolar. A quadra estava completamente lotada, pessoas dançavam loucamente na pista de dança. Todos pareciam animados, e felizes. Ou quase. Allysa, parecia ser a única pessoa que não estava animada. Também pudera. Dois dias depois de terminar um longo relacionamento com a pessoa amada, e descobrir que era portadora de cancer, não se era uma tarefa fácil para se esquecer. Estava ali, apenas por insistência de sua amiga, Chloe. Ela era realmente uma boa amiga. Nunca a deixara na mão, principalmente agora. Era isso que Allysa valorizava em Chloe. Sua amizade fiel. Não era por acaso que Allysa e Caith eram melhores amigas. E juntas, caminharam por entre a multidão, até o bar. Suas bebidas foram rapidamente providenciadas. Mas Caith fora puxada pelo braço, por seu namorado as afastando. Allysa por sua vez não se emportou. Queria ficar sozinha. Pensar, e pensar era tudo o que fazia agora. Apenas pensar.
E com esses pensamentos fora caminhando em direção ao jardim. Talvez fosse melhor ter ficado onde estava. Aquela foi a pior cena já vista em toda a sua vida. Seu coração palpitou, fazendo-a por a mão no peito. Não era apenas uma dor emocional, mas também física. Se ele soubesse... Pensou ela. Ver o amor de sua vida, aos beijos com outra garota era a pior coisa que poderia ver. Ele beijava a loira, enquanto apertava a bunda dela, certamente com força. Nem parecia que acabara um relacionamento em apenas dois dias.
Nossa se ele superou tão rápido significa que nunca me amou de verdade! Mas talvez fosse melhor assim. Assim, pouparia o sofrimento. Pensou ela. Mas a dor era mais forte do que ela. E na tentativa fútil de sair do local, caiu no chão desmaiada.
Seu choro intensificava-se a cada vez que intensidade da dor aumentava, estava gelada e pálida, a dor em seu peito chegava a ser insuportável. Lembrar de vê-lo aos beijos com outra, sem sequer importar-se com ela era doloroso de mais.

So excited I can barely even catch my breath
We have each other to lean on for the road ahead
This happy ending is the start of all our dreams
And I know your heart is with me
So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go

Aquilo fora pior do que um milhão de facadas em seu peito. Como ele pode? Por que tudo sempre dava errado? Por que? Justo quando estava sendo feliz com o garoto que sempre amou, sua família e amigos. Tudo estava indo muito bem, até que uma doença estúpida chega e atrapalha toda uma vida. Não era justo! Ela só tinha apenas 16 anos. Era tão jovem, havia tanto a aprender, a viver. E mais uma vez, a vida lhe tirava esta oportunidade. A oportunidade de ser feliz. A cada vez mais a dor aumentada a torno de se tornar insuportável, até que ouviu algo ou alguém chama-la e parecia desesperado.
– ALLYSA ESPERA MEU AMOR, ALLYSA! - gritou alguém ficando do lado dela. Era Justin, ele parecia nervoso ou desesperado. Suas forças iam embora e seu corpo mole, caiu na areia. Ela sabia que estava chegando.

It's time to show the world we've got something to say
A song to sing out loud we'll never fade away
I know I'll miss you but we'll meet again someday
We'll never fade away...

– Pelo amor de Deus Allysa, fica comigo. O que você tá sentindo meu amor? Fala comigo por favor, não me deixa! .-ele colocou-a em seu colo como um bebe e seu rosto estava molhado, banhado em lágrimas de desespero, tristeza.
– J-J-Justin eu... - chorava ela nos braços do amado.
– Meu amor por que não me contou? A Chloe me falou, da sua doença, foi por isso que me deixou? Você sabe que você é a coisa que mais me importa no mundo? Você achou que me deixando iria amenizar a minha dor? Meu amor você é minha vida, meu mundo eu jamais te deixaria por isso meu amor! Sabe por que eu fiquei com aquela garota? Por que eu te amava tanto que eu procurava você nela, mas sabe a minha conclusão? ninguém sequer chegará aos seus pés meu amor! Ninguém terá o meu coração como você teve. Eu não vivo sem você! Mas fica comigo, não me deixe por favor! Seja forte minha linda não sou nada sem você! Nada! -disse ele ao choro acariciando o rosto de sua amada que sorriu em meio a dor. Ouvir aquelas palavras era tudo o que precisava. Era tudo o que queria ouvir, antes de morrer.
– Eu te amo Jus...-ela tentara falar. Mas uma falha tentativa. A úlitma tentativa. Seus olhos foram se fechando devagar, até estarem fechados por completo. Quando ela pendeu a cabeça para trás, Justin chorou. Agora ela fechara os olhos. Os fechara para sempre.
– Não! Fique comigo, Ally! Eu amo você! Por favor, volte para mim! - gritou entregando-se ao choro de uma vez por todas.
- Eu não vivo sem você! Por favor, volte! Eu imploro, volte por favor. Eu a amo tanto... - abraçou-a fortemente enquanto chorava desesperadamente. O seu choro poderia ser audível a quilômetros de distância. Sua dor era grande. Era definitivo. Perdera o grande amor de sua vida. Para sempre. Ele se debruçou contra o corpo franzino e sem vida de sua amada, e continuou a deixar que as lágrimas molhassem seu rosto. Banhando-o de dor, saudade, tristeza.
– Eu prometo que ninguém tomará seu lugar, meu anjo. Você vai estar para sempre no meu coração. Para sempre! Meu amor...- falava ele ainda sobe o choro descontrolado. Era oficial. A pessoa ao qual amou se foi. Se foi levando consigo seu maior tesouro. Seu coração. Ele sabia que o destino a colocou no seu caminho. E nunca esqueceria o dia que a conheceu. Pois por mas que a dor corroesse sua alma, por mas que a tristeza tomasse seu peito, seu coração e seu amor sempre seriam dela. E mesmo tendo partido, ele tinha certeza de que a teria sempre em seu coração.  Porque ela era o seu sonho. O sonho mas lindo. Ela era seu amor. Não havia outra, não havia amanhã. Seu coração era dela. Sempre foi dela. E por mas que tivesse outros relacionamentos, ela sempreteria um lugar privilégiado em seu coração. Allyssa estaria com ele. Onde quer que fosse.

So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go
So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go
Wherever I, Wherever I go

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