20 de jun. de 2013

A New Beginning - Capítulo 5 - Porque Fez Isso?

 
Horas Depois...
Lembrar de seu passado, a deixava frágil e certa forma triste. Passado apesar de obscuro, houvera momentos de amor em sua história.  Pois é, quem diria que Ariel Alvez Mazzeo foi uma garota frágiu e de grandes sonhos? Ela era uma garota meiga, apesar de se encontrar triste com sua vida. Tudo estava 'bem', até conhecê-lo. A pior coisa que aconteceu em sua vida. Lembrava como se fosse hoje de como sua vida se transformou em um pesadelo total. Um pesadelo sem prazo de validade.

De início, sua vida fora sempre 'feliz', ao lado de seu namorado Ricardo.  Se pode dizer era "perfeita". Até que ele a apresentou para o seu chefe, Marcos. Ele não era um patrão comum, não. Ariel sabia no que estava se metendo, sabia que seu amado Ricardo não era, digamos, um cidadão de bem. Era uma boa pessoa, mas seu trabalho não era honesto. Sim, ele era traficante de drogas. Porém, os dois nutriam um amor que os impedia de estarem separados. Ela não teve outra escolha, se não aceitá-lo como ela. De estar com ele, de seguir seu ritmo de vida, não importando qual fosse. Eles se amavam loucamente. Um fato incontestável.
 Logo de início Ariel não gostou do "chefe" de seu namorado. Poderia clacificá-lo como estranho e altamente perigoso. Seus olhares 'salientes' sempre dirigidos a ela não a deixavam confortável. A pressão do assédio, logo começou a ser constante. Não gosto dele, não, nem um pouco! Pensava ela sempre que o via. Um dia, Ricardo precisou deixá-la sozinha, na solidão de sua casa, para cumprir uma ordem de seu chefe maior. Não demorou para que ele tentasse tocá-la a força. A prensava na parede. Ela se debatia inútilmente tentando o manter longe. Ele abusou de sua bondade. Abusou-a de todas as formas possíveis. Foi rapitada de sua casa pelo homem e levada até aquele lugar horrível. Ele planejara tudo. Ela sabia disso. Estava fraca, dolorida, sangrando. Chorava quase sem forças. Completamente perdida. Sentía-se completamente suja, impura, um lixo. E apartir daí, o inferno de sua vida teve início...

Desde aquele dia, sua vida nunca mais fora a mesma. Seu coração ficou frio, o amor perdeu o lugar em seu coração. E agora, um garoto que era parecido demais com seu Ricardo, que depois de morrer, deixou a namorada sozinha. E ainda assim,continua sendo o seu grande amor. Justin era muito parecido com ele, apesar de conchecê-lo a poucas horas, notára coisas nele que ninguem poderia notar. Como, por exemplo, o seu sorriso timido era fofo, o som da sua voz era como uma melodia para seus ouvidos, sua cruriosidade, o jeito que falava muito e depressa. Seus olhos, o jeito que coçava a nuca quando ficava nervoso. Sua gentileza, a forma com que se preocupava com as pessoas, seu geito carinhoso, e tantas outras coisas... E logo que olhou para o lado viu o jovem garoto, a observando, curioso tentando ler seus pensamentos.
– Oi. - disse ele por fim, sentando ao lado dela.
– O que faz aqui? - retrucou, voltando seu olhar ao nada.
– Eu vim te procurar, você saiu sem dizer nada. Fiquei preocupado, você está bem? - tocou-a no ombro o apertando de leve. Um gestou carinho, talvez. Pensou Ariel.
– Eu estou ótima. - garantiu
– Certeza? Sabe, se quiser desabafar serei o seu amigo, estarei aqui para te ajudar. - falou ele sorrindo de lado.
– Porque se importa comigo? - perguntou o encarando curiosa.
– porque você é de alguma forma especial pra mim. Se precisar estarei aqui. - sorriu ele.
– Não preciso de sua ajuda. - disse firme.
– Mas estarei ao seu lado. - retrucou da mesma forma.
– Não me importo.
– Eu me emporto. - rebateu.
– Dá pra parar? - falou ela indguinada.
– Porque? - falou confuso.
– Para de ser tão... - interrompeu-se. Não sabia o que dizer. Ele era uma das melhores pessoas que já conheceu. Não era fácil admití-lo. Mas, porém, para salvá-la da situação, ouviu o toque de seu celular. O pegou do bolso, atendendo a chamada logo em seguida.

– Alô?
– Ariel? Onde está? - era Alice, sua irmã.
– Estou numa praça e...
– Está sozinha? - interrompeu curiosa.
– Não, a criança está aqui.- deu de ombros.
– Eu não sou criança! - protestou o rapaz.
– Xiu! O que você? - contuou ela.
– O Pedro está perguntando onde você e a criança estão. E está quase arrancando os cabelos de nervosismo. - concliu ela dando uma risadinha.
– É ela? - ouviu a voz de Pedro ao fundo, parecia deseperado.
– Você vem? - perguntou.
– Agora?
– É!
– Tá eu vou! - respondeu e sem esperar resposta desligou o celular.
– Quem era? - falou Justin, curioso.
– Já disse que não é da sua conta! - disse e saiu andando do parque sendo seguida por ele
– Ei pra onde voce vai? - perguntou Justin a segurando pelo braço
– Pra sua casa.
– Ta, mas antes, quero mostrar uma coisa.

– Mostrar o que?
– Voce pode fechar os olhos? - pediu já nervoso.
– Porque? - continuou ela.
– Só faça, por favor. - pediu novamente.
– Certo, certo. Você venceu. - deu-se por vencida, e obedeceu o rapaz. Fechou os olhos e suspirou. Ele pegou os ombros dela, delicadamente, aproximando-se mais e mais de seu rosto. Os olhos fechados. Curiosa, Ariel abriu os olhos para ver o que estava acontecendo, e teve a visão do rosto angelical de Justin se aproximar dela. Notou, também, que ele estava de olhos fechados e segurava-a pelos ombros de forma delicada, mas ainda sim, assustou-se. O conhecia a poucas horas e ele já queria um beijo? Pensou. Será que ele estava apaixoanado? Mas mal se conheceram e ele já se sentia assim por ela? Era difícil dizer os reais sentimentos.
 Logo ela, que era fria demais para se sentir ao menos atraída por alguém. E rápido ela virou o rosto, fazendo ele beijar-lhe a bochecha. Um beijinho longo e delicado. Logo que abriu os olhos, notou que ainda beijava a bochehca de Ariel. Afastou-se devagar, observandando o rosto dela. Ele estava muito corado, nervoso, suas mãos suavam, borboletas faziam a festa em seu estômago e não consegui evitar a felicidade. Ela, por sua vez, ainda estava confusa com sua atitude.
– Porque fez isso?
– Eu... - respondeu ainda desnorteado. Parecia não acreditar no que acabara de fazer. No seu nível de atrevimento. Nunca fora assim antes. E agora, se sentia bastante envergonhado.
– Porque você tentou me beijar? - perguntou sem rodeios.
– Eu... Er... - disse soltando-a. Agora se encontrava muito vermelho, o que fazia Ariel rir.

– Eu... Er... ARG! - bufou quase em desespero.
– " Voce... ARG" o que? Responde! - exigiu.
– Eu... Eu não sei o que me deu eu só... Desculpa.
– Hum... Tá, tudo bem, está desculpado.
– Hum... Érrr...Vamos antes que o Pedro fique careca. - mudou de assunto e Ariel riu. O já conhecido tom de deboche no ar.
– Vamos logo. Mas vale lembrar que adoraria vê-lo careca. - respondeu ela, ainda em deboche. E logo eles seguiram rumo a casa do pai de Ariel. O caminho era curto logo estavam na segurança do lar. Pedro andava de um lado para o outro na sala,  ainda preocupado, mas, parou assim que viu os dois foi até eles. Sua preocuação parecia bem real.
– Porque saíram sem avisar? Fiquei preocupado, da proxima vez que quiserem sair, avisem. Entenderam? - dizia o homem, assim que os soltou-os partiu o abraço.
– Eu já disse pra não ter qualquer tipo de contato físico ou voce é surdo? Afasta! - falou Ariel rude e ele deu um passo atráz. Engoliu a seco e tentou mais uma vez respondê-la.
– Mais. Afasta! - continuou Ariel irritada, e seu pai deu um grande passo pra tráz.
- Perfeito, agora fala.
– Enfim, eu falei com um decorador e ele virá amanhã falar com você para redecorar seu quarto do seu jeito. - falou ele fazendo gestos com as mãos.
– Amanhã é sabado.
– Eu sei tudo bem pra voce?
– Ele vem de que horas? - perguntou ela, agora, cruzando os braços. Ao menos uma notícia para agradá-la.
– Vem cedo, mais ou menos umas 7:30am e...
– Nada disso, ele vem as 14:45pm. Não vou acordar cedo pra falar com um decorador, eu vou passar a noite fazendo o desenho do quarto pra acordar as 7:30? Faça-me um favor! - bufou, jogando-se no sofá ao lado de Aline. Assim, apoiando a cabeça no colo de sua amiga, enquanto a mesma alisou seus cabelos longos e negros.
– Tudo bem, será a tarde, feliz? - comentou ele, dando-se por vencido.
– Claro, na verdade muito! - sorriu sinica.
– Ariel, nós estavamos pensando em assistir um filme, você quer? - perguntou Aline, mudando o rumo da conversa. Tinha que admitir, ela era boa quando queria mudar de assunto. Pensou Ariel, observando a amiga de baixo para cima.
– Claro!
– E qual vai ser? - perguntou Justin andando até o sofá. É impressão, ou esse garoto que se incluir no nosso meio? Pensou a morena.
– Ainda não sabemos. - afirmou Pattie
– Que tal Atividade Paranormal? - sugeriu Ariel e todos a olharam.
– Você com certeza não é uma garota comum! - disse Justin balançando a cabeça negativamente, em meio a um sorriso. Logo assistiram o filme e, durante a madrugada ela fez o desenho de seu quarto. No dia seguinte, durante a tarde, Ariel e o decorador conversaram a respeito de seu quarto. O homem afirmou que o terminaria em uma semana. Isso deixou-a aliviada, e então durante essa semana, dormiria no quarto de sua BFF. Aline Castanho Xavier.  Uma semana já tinha se passado. O quarto de Ariel  já estava pronto como combinado. Ariel foi a primeira a abrir a porta, e assim que entrou olhou por toda a extremidade do seu quarto que estava realmente belo. Agora sim, estava realmente no seu lugar. Com a sua cara.

 Então, esse capítulo é novo, espero que tenham gostado. Fiz com muito carinho, e quero saber o que vocês acharam. Comentem, deixem opiniões e digam qualquer coisa. Se inscrevam no blog, pra sempre apar das atualizações daqui. Ok? Beijos e até o próximo :D

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