POV JUSTIN
Anna mantinha suas mãos em minha nuca me puxando cada
vez mais para perto. Eu por minha vez, tinha as mãos curiosas que
passeavam pelo corpo escultural da mulher abaixo de mim. Senti uma das
mãos pequeninas de Anna passearem por meus braços, descendo para o
peitoral descendo ainda mais até a barra da calça de moletom que eu
vestia. Ela colocou a mão dentro da roupa e da Box azul marinho que
vestia. Senti um arrepio na espinha quando a mãozinha dela entrou ainda
mais na Box tocando levemente o companheiro que vivia no meio de minhas
pernas. Parti o beijo ofegante quando ela me empurrou pelos ombros
tomando por mais uma vez o controle da situação. Logo ela estava tirando
minha calça de moletom jogando-a para o mais longe sumindo do meu campo
de visão. Puxei-a para mim pela cintura tomando mais uma vez seus
lábios em um beijo mais rápido e assim, ficamos os dois de joelhos sobre
a cama trocando carícias.
– Isso é bom? Você está gostando? – perguntava ela
entre beijos. Desci uma das mãos apertando com força seu traseiro o que
me fez sentir a maravilhosa sensação de sua intimidade se chocar contra a
minha. Parti o beijo tomando seu pescoço.
– Amando. – respondi entre beijos e outros chupões.
Ela se arrepiava com meus toques, porém se agarrava ainda mais ao meu
corpo bagunçando meus cabelos.
Deixei seu pescoço retirando o óculo deixando o mesmo
na mesa de cabeceira, tornando a beijar seus lábios. Segundos depois meu
corpo caiu com tudo em cima da cama quando Anna me jogou sobre a mesma
de um jeito sexy. Ela tinha um sorrisinho safado no rosto. Anna Mel já
era sexy por natureza por ser filha de pais Brasileiros, porém ela
parecia estar ainda mais sensual com a lingerie valorizando todas as
curvas perfeitas de seu corpo. Seu traseiro médio, liso e durinho, suas
coxas torneadas, sua cintura curvilínea, seus cabelos caindo como
cascata sobre seus seios ainda cobertos pelo belo sutiã que vestia.
Seus magníficos olhos verdes, seu sorriso sapeca,
faziam-me delirar e meu ‘pequeno’ companheiro parecia pensar da mesma
forma que eu, já que era possível ver um grande volume entre minhas
pernas que aumentou ainda mais quando minha Box foi retirada do meu
corpo com rapidez deixando meu membro exposto para minha namorada.
Minhas bochechas coraram. Era a primeira vez que fiquei neste estado na
frente de uma mulher. Aquilo me fez sentir envergonhado.
– Não precisa ficar envergonhado. Ele é lindo. – a comentou deixando um beijinho doce sobre meus lábios em forma de
um rápido selinho, em uma tentativa de acalmar meus ânimos. Logo,
ficando melhor apoiada a cama com o rosto de frente para meu
membro.Respirei fundo, em completo nervosismo. É agora.
– Não precisa ficar nervoso querido. Apenas relaxe e deixe o trabalho comigo. – falou Anna com um sorriso sapeca ainda maior em seu rosto.
Assenti com a cabeça vendo-a cobiçar meu membro com o
olhar. Arrepiei-me quando senti uma de suas mãos pequeninas tocarem meu
membro fazendo sobre ele leves carinhos lentamente. Suspirei fechando os
olhos apenas sentindo seus carinhos em mim. Não se demorou muito para
que os movimentos ficassem mais intensos e rápidos os que me fez abrir
os olhos rapidamente vendo o quão sexy ela estava. Estva ficando louco.
Uma mão fazia um delicioso vai e vem, enquanto que sua boca cuidava de
acariciar meus testículos. Estava cada vez mais excitado.
– Vamos querido, relaxe. – falou Anna de forma sexy
para mim notando que revirava os olhos, reprimindo gemidos altos
mordendo os lábios.
– Vai, Justin. Geme pra mim. Quero ouvir você. –
continuou ela fazendo movimentos ainda mais rápidos com as mãos, por
vezes apertando meu membro.
– Eu... Preciso... Da... Sua... Boca... Nele... Por favor. – gemi baixo em um ato de desespero.
– Pede mais, pede.
– Awn... Por favor.
– Mais uma vez. Me diz o que você quer que eu faça e como devo fazer. – continuou ela provocativa mordendo os lábios.
– Estou implorando, me chupe por favor. – falei desesperado quase tendo um ataque.
Vi Anna sorrir pondo assim a mão na base e pondo na
boca apenas a parte que cabia e a outra parte continuou no movimento.
Gemi alto com o corpo fervendo em prazer. Sua boca era pequena o que
deixava minha situação ainda mais complicada.
– Awn amor. Você é tão gostosa. Awn... Isso, me chupa
todo. Chupa. – eu falava entre gemidos fazendo uma espécie de rabo de
cavalo em seus cabelos ajudando-a com os movimentos. Aquilo era o
paraíso. Era impossível parar de gemer com seus movimentos.
– Não para, por favor, não para. Own. – gemi mais uma
vez de olhos fechados movimentando o quadril para frente e para trás
segurando sua cabeça, fazendo ainda mais pressão contra meu membro.
Continuei ‘fodendo’ a boca dela, apesar de não gostar deste verbo, até
sentir meu corpo entrar em êxtase e meu sêmen melar a boca dela em um
jato forte.
– É bom não é querido? – perguntou sapeca bebendo todo
o liquido que tinha na boca de uma forma sexy ainda olhando diretamente
nos meus olhos.
Sorri a puxando pelo braço para cima de mim em um
beijo ardente. Eu apertava o bumbum dela com força, obrigando-a a
rebolar sobre meu membro ainda duro. Sim, ele ainda estava duro. Virei
na cama tomando o controle da situação ainda sem partir o beijo
passeando as mãos pelo corpo excitante da mulher a baixo de mim. Fiz uma
trilha de beijos pela sua bochecha até chegar ao pescoço, onde deixei
mordidinhas e pequenos chupões.
Anna bagunçava meus cabelos mordendo os lábios,
enquanto eu me atrevia a distribuir beijos por seu pescoço descendo cada
vez mais. Meu corpo fervia, meu coração batia rápido, meu corpo
começava a suar, mas ainda sim não parei. Continuei com os carinhos,
descendo cada vez mais até chegar a seus seios onde deixei beijos mesmo
por cima do sutiã.
– Posso retirá-lo? – perguntei ofegante encarando seus lindos olhos verdes.
– Você pode fazer o que quiser querido. – respondeu ela sexy sorrindo para mim.
Dei atenção para o sutiã retirando o mesmo, jogando-o
longe de nós. Anna possuía seios fartos, perfeitamente redondos,
durinhos e mamilos rijos pela excitação. Ainda bobo com tanta beleza,
fiz pequenos carinhos no seio direito deixando pequenos beijinhos e
mordidinhas, e no outro minha mão fazia seu pequeno trabalhinho dando
alguns apertos. Nunca tive uma experiência deste gênero, por tanto era
óbvio que estava agindo por instinto, estava dando o melhor de mim o que
parecia agradar minha namorada.
Ela se remexia em baixo de mim, bagunçava meus cabelos
com as duas mãos, por vezes arranhava meus ombros sempre fazendo
questão de que nossas intimidades se chocassem.
– Isso querido, não pare. Assim. Hmmmm... – falou ela
rebolando em baixo de mim chocando novamente sua intimidade de propósito
com a minha.
Dei atenção ao outro seio, chupando, mordiscando,
beijando, acariciando. Olhei de relance para cima e pude vê-la fechar os
olhos com um sorriso no rosto. Parecia absorvida pelo prazer. Parei com
os carinhos em seus seios e fui descendo meus beijos por sua barriga,
fazendo carinho em cada curvinha que achei, descendo e descendo até
chegar ao seu ponto crítico. Retirei lentamente sua calcinha tendo a
visão do paraíso.
Era tão linda. Tão linda. Ter aquela visão fez meu
‘amigo’ ainda mais duro, mas tão duro que chegava a doer. Passei a
beijar a parte interna de suas coxas, deixando também algumas
mordidinhas. Passava a língua por suas coxas e via Anna dar toda a
atenção para mim. A medida que meus carinhos ficavam cada vez mais
próximo de sua intimidade encarei-a como um pedido de permissão para
concluir o ato, permissão essa que logo foi cedida por ela.
Respirei fundo, afastando melhor suas pernas ficando
no meio delas. Encarei aquela intimidade molhada, que me parecia tão
suculenta. Ainda nervoso, passei a pontinha do nariz na região apenas em
um carinho inicial, sentindo o cheirinho agradável de pêssego que ela
tem. Maravilhosa. Depois, passei a língua lentamente por toda extensão e
neste mesmo instante pude sentir as mãos dela sobre meus cabelos
novamente. Deixei-me levar pelo momento, intensificando os carinhos.
Eu beijava, mordiscava, chupava. Fazia tudo o que
podia e sabia que existia e que logicamente a deixaria satisfeita.
Chupava seu clitóris com vontade a sentindoela rebolar em minha boca,
empurrando cada vez mais minha cabeça contra ela.
– Isso querido... Não pare, por favor... Está tão bom... Hmmm... – falava ela baixinho rebolando em minha boca.
Intensifiquei ainda mais os carinhos, apenas por saber
que estava dando prazer a minha amada. Era algo maravilhoso. Tirei
minha boca, pondo apenas um dedo dentro dela enquanto retomei os
movimentos com a língua em seu clitóris. Anna era muito apertada, e eu
até imaginei como seria estar dentro dela, e se a machucaria já que era
tão grande.
– Awn... Juju... Awn delícia... Awnnnnnn gostoso! – gemia ela afundando ainda mais minha cabeça na sua intimidade.
Por êxtase do momento ela fechava as pernas por vezes
me obrigando a ir mais rápido com os dedos. Olhava por meros segundos
para cima a vendo apertar os próprios seios com a mão livre gemendo meu
nome. Não pude agüentar e pus mais um dedo fazendo movimentos ainda mais
rápidos e precisos a vendo revirar os olhos entre gemidos. Só parei
quando Anna Mel me puxou de encontro a seu rosto com brutalidade tomando
meus lábios em um beijo desesperado. Posicionei-me no meio de suas
pernas com o pênis na entrada de sua intimidade. Continuamos a nos
beijar intensamente até que foi preciso parar para recuperar todo o ar
que havíamos perdido.
– Agora você tem ideia do que fazer, não tem? – perguntou ela no meu ouvido acariciando meus braços.
– Mas eu você é tão pequena, Eu sou tão grande. Tenho medo de machucar você.
– Você não vai me machucar. Eu confio em você. – rebateu ela ternamente encarando meus olhos com um sorriso lindo nos lábios.
Devolvi o sorriso beijando-lhe a boca entrando pouco a
pouco nela. Pequena. Apertada. Era tão apertada que chegava a espremer
meu membro dentro dela, porém aquela foi a sensação mais prazerosa de
todas.
– Own... Meu Deus... Own... – gemi sem agüentar mais, iniciei os movimentos indo a um ritmo constante até a ir mais rápido.
Ela me abraçava forte, arranhava minhas costas, gemia
meu nome pedindo por mais. E assim ia cada vez mais rápido, e rápido, e
rápido até sentir meu liquido invadi-la por completo. Tão rápido?
– Já acabou? – perguntei confuso e arfante, com o suor na testa.
– É normal ejacular rápido na primeira vez. Mas só vai acabar por aqui se você quiser. – respondeu safada.
– Eu quero mais. Muito mais.
– Então continue que te levarei ao céu. – disse ela me beijando novamente.
Como ainda estava dentro dela, retomei os movimentos
apertando um de seus seios com a mão livre. Entrava e saia dela com
rapidez e precisão e suas pernas abraçaram meu corpo e toda a excitação
permaneceu ainda mais forte mesmo tendo ejaculado por duas vezes. Eu
queria mais, muito mais. Não iria parar até não agüentar mais, até não
ter nada para expelir. Saí de dentro dela sentando de joelhos na cama.
Logo Anna estava por cima de mim, encaixando-me a ela dando inicio a
movimentos prazerosos.
Ela cavalgava em mim com tanta vontade, que seus seios
se chocavam com meu rosto subindo e descendo, subindo e descendo.
Aquilo era muito sexy. Segurei sua cintura, ajudando-a a manter os
movimentos firmes enquanto minha outra mão apertava seu seio direito.
– Awn como você é grande... Que delícia... – gemia
Anna rebolando em meu membro ereto quicando nele com rapidez, força,
precisão.
A forcei para baixo, obrigando-a a parar para
continuar eu mesmo com o vai e vem ainda mais forte. Anna abraçou meu
corpo apoiando a cabeça na curva do meu pescoço.
– Oh, Céus! Hmmm... Não pare... Isso, assim... – gemia ela em meu ouvido.
Por mais que ela gemesse alto, era sempre um gemido sexy, um gemido
que me deixa louco. A joguei na cama, vendo ela me olhar safada.
Arregalei os olhos quando a mesma ficou na posição de um cachorrinho
para mim, com o traseiro empinado na minha direção. Lembrei da vez em
que estávamos na biblioteca e ela empinou o traseiro pra mim sem querer.
Agora poderia realizar o meu sonho. Fiquei de joelhos atrás dela,
segurando em sua cintura me encaixando novamente nela.
Comecei já em uma velocidade incrivelmente rápida, ouvindo até mesmo o
som de nossos corpos se chocando. Ela ainda rebolava no meu membro que
entrava e saia com força. Pendi a cabeça para trás, fechando os olhos
com força. Passei a estimulá-la o clitóris com a mão livre. Paraíso.
Aquilo era o paraíso.
– Own... Amor... Isso é tão bom... Céus! – gemi alto e roucamente ainda entrando e saindo dela.
Tempos depois, paramos com os movimentos deitando
novamente na cama. Fiquei atrás dela, que estávamos deitados de lado.
Com uma das pernas levantadas, pude me encaixar melhor a ela retomando
os movimentos fortes e rápidos e vai e vem. Apoiei minha cabeça sobre a
dela segurando sua perna, mantendo-a suspensa apertando-a tentando
liberar o prazer que sentia.
– Estou no paraíso... Own amor... Oh! – gemi em seu
ouvido roucamente, agora estimulando sua intimidade. Anna pôs a mão em
meus cabelos fechando os olhos com força.
– Não para... Por favor, não para. – falou ela em
forma de gemido e assim fui ainda mais forte e mais forte até sentir ser
espremido por Anna com uma força absurda.
E sem poder mais agüentar, deixei meu liquido
invadi-la em um jato ainda mais forte do que os anteriores misturando-se
com o dela e juntos gememos em puro êxtase. Respirei fundo, diminuindo
os movimentos gradativamente até parar completamente. Anna desceu a
perna suspensa relaxando a cama.
Nossas respirações eram rápidas, nossos corações
batiam descompassados, tínhamos os corpos suados e cabelos grudados ao
corpo. Mas eu estava feliz. Radiante. Tinha um largo sorriso idiota na
cara, um completo bobo. Deixei um beijo terno na bochecha da minha amada
acariciando seus cabelos suados com doçura, ainda abraçado ao seu
corpo.
– Obrigada por me dar a noite mais feliz da minha
vida. Amo você. – falei baixinho em seu ouvido, ouvindo em seguida uma
pequena risadinha doce vinda dela.
– Eu amo muito mais. – virou o rosto encarando meus olhos com carinho.
– Eu amo ainda mais. Tenha certeza disso. – completei selando nossos lábios.
Eu sabia que por mais difícil que fosse a vida, por
mais difícil que os caminhos fossem sempre haveria uma luz no fim do
túnel. Ela é a minha luz. A minha vida. É dela o meu coração.
[...]
POV ANNA
Ainda de olhos fechados sorri preguiçosa sentindo meu
doce nerd deixar carinhos em minha bochecha, acariciando meu braço com a
mão livre.
– Bom dia. – falei baixinho ainda com os olhos fechados.
– Bom dia meu anjo. Dormiu bem? – perguntou ele docemente fazendo leves carinhos em meu rosto com o dedo indicador.
– Maravilhosamente bem. E você, dormiu bem? –
perguntei baixinho finalmente abrindo os olhos, admirando os belos olhos
cor de mel de Justin. Ele tinha o cabelinho bagunçado, uma carinha de
sono bastante apertável e um sorriso lindo no rosto. Um perfeito
anjinho.
– Melhor impossível. – respondeu ainda sorridente.
– Isso é muito bom. Mas me diga uma coisa, você gostou do que fizemos ontem à noite?
– Claro. Foi a melhor noite da minha vida. Você foi incrível. Não sabia que era tão bom assim. – o comentou sincero.
– Fico feliz que tenha gostado.
– E você, gostou? – perguntou ele curioso. Eu ri.
– Mas é claro que não gostei. Eu amei! – respondi
vendo seu sorriso ficar ainda maior e em um momento de felicidade ele
começou a beijar meu rosto risonho.
– Você não sabe o quanto eu fico aliviado por saber disto. Fiquei com medo de que não gostasse. Você é a minha primeira.
– Espero ser a única, também.
– Você é única. – disse ele firme. Sorri.
– Mas é uma pena que não tenha segurado um pouquinho mais. Fui muito rápido, não é? – perguntou ele chateado.
Bati levemente em seu ombro virando na cama, sentando e
deixando meus seios livres e assim que os viu, Juju manteve sua atenção
sobre eles, com os olhos arregalados, mordendo os lábios.
– Você acha que quarenta e dois minutos é pouco tempo? Nem o Damon conseguiu esse recorde! – falei.
– Jura? Então quer dizer que além de agradar você,
consegui ultrapassar o recorde dele? – perguntava com uma carinha de
bobo feliz. Ri assentindo positiva, até que o lindo sorrisinho que ele
tinha no rosto se desfez, dando lugar a uma expressão desconhecida por
mim.
– Bati o recorde dele. O recorde dele. – falava para
si mesmo encarando por vezes as próprias mãos. Ergui seu rosto com o
dedo indicador, sentando em seu colo. Não havia nenhum tipo de malícia.
Ele parecia triste, e simplesmente não suporto vê-lo assim.
– O que houve? Falei algo errado? Espera! Você não
gosta de quarenta e quer que mude para trinta e nove? Tudo bem. Trinta e
nove minutos... – tentei animá-lo. Tentativa falha.
– Não é do número. Não é por causa dele que estou
chateado. Mas é que me dói saber que outros caras passaram a mão por seu
corpo e...
– Mas os únicos que me tocaram, são você é Damon...
– Exatamente! Eu não gosto dele. Não gosto de saber
que ele já teve relações com você, que também já pode desfrutar de todo
seu corpo. Não gosto de saber que ele beijou seus lábios. E me dói ainda
mais saber que sentiu algo realmente especial por ele. – respondeu
baixo com a voz tristonha. Suspirei pegando seu rosto com as duas mãos, e
delicadamente deixei um selinho sobre seus lábios.
– O que significa? – perguntou ele.
– Significa que eu amo você. E não importa o que houve
no meu passado, não importa quem eu namorei, fiquei e etc. Não importa.
Nada disso importa. Tudo o que importa é o agora. E agora e sempre
serei apenas sua. Sua garotinha, sua doida, desmiolada, sem os
parafusos, louca por Doritos e batatas onduladas e fritas, sou aquela ao
qual você leva uma surra quando está de TPM, mas também sou aquela que
vai te proteger sempre que puder das pessoas. Sou sua pequena tanto
figurativamente como literalmente, sou sua namorada, sua melhor amiga,
parceira e amante. E enquanto for meu eu sempre serei sua.
– Então seja minha. – disse ele segurando minha cintura. Deitamos na cama, unindo mais uma vez nossos lábios em doces beijos.
[...]
– Anna para de comer e vem ver isso aqui! Tem um salto
lindo lá. E ainda é rosa! Vamos logo, tem duas vacas loiras de olho
nele. – pedia Ashley pela milésima vez, batendo os pés no chão como uma
criança chorona e mimada. Muito mimada.
– Ashley, você é loira. – falei com a boca cheia tediosamente.
– Sou uma exceção. Agora termina logo de comer isso, deixa a bolsa com o Juju e vem comigo, por favor.
– Ai me deixa sua loira. Você não vai me enganar outra vez e roubar os meus Doritos! Comprei todos, e eles são meus! Só meus!
– Você acha que vai conseguir comer quarenta e dois
pacotes de 400 gramas de puro salgadinho que na verdade é um nacho?
Enlouqueceu foi? – perguntou ela. Juju e eu nos encaramos querendo
prender o riso. Quarenta e dois! Cês sabem do que eu to falando.
– Do que vocês estão se segurando para não rir? Quero
rir também! E claro, por último e não menos importante, quero comer os
Doritos que a Anna ta carregando na bolsa. – a comentou.
Arregalei os olhos, ficando atrás dele usando-o como
escudo. Ele apenas ria da nossa atitude infantil. Mas qual é? Ela quer
comer o meu Doritos. É Doritos, será que dá pra entender? Todos os
pacotes que comprei custaram quase o olho da cara pela quantidade
absurda. Até a moça do caixa ficou me olhando estranho, mas ela não sabe
o que é bom. Como meus pais, primos vegetarianos, meus avós, mais
primos vegetarianos, o Juju que não come Doritos, mais primos
vegetarianos, a moça do caixa pessoa que já contei, e... Será que me
esqueci de mencionar meus primos vegetarianos? Bom, se não... E meus
primos vegetarianos.
– Não podemos falar. Seria um tanto constrangedor. – comentou Juju.
– Hey! Ficou pirado? Ela não pode imaginar o motivo
das risadas. É mais engraçado quando ela não entende nada e nós rimos.
Mesmo sabendo que depois ela vai descobrir e correr atrás de mim na
tentativa de me matar, mas ainda sim não conta. – reclamei dando um leve
murrinho no braço dele que riu.
– Espera... SANTA MÃE DA CABELEIRA! VOCÊS TÃO FALANDO DO FORNICO!
– Viu só, eu disse que era pra não dizer.
– Acha mesmo que a sentença que usou está correta, amor? – perguntou Juju.
– Acho que sim.
– Não me ignorem! SEUS FORNICOS! ENTÃO FOI POR ISSO
QUE EU OUVIR AQUELES BARULHOS QUANDO FUI PRO QUARTO DO MEU NAMORADO QUE
FICA NO LADINHO DO DAMON LINDÃO. AHHHH! – ela gritava com as mãos na
cabeça em meio à loja de sapatos.
– Acho melhor correr. Segura. – falei baixinho pra Juju, deixando a bolsa no ombro dele.
Olhei para trás, depois para frente e com rapidez
comecei a correr. Ela corria trás de mim querendo me esganar, eu corria
apavorada pela loja onde todos nos olhavam estranho para nós como se
fossemos loucas. Nós éramos loucas, mas eles que se danem.
– EU VOU TE ESNAGAR E MASTIGAR TODOS OS SEUS NACHOS NA
SUA FRENTE COMO METODO DE TORTURA! AH! – gritava ela correndo atrás de
mim.
Corri mais rápido ainda mais assustada até que
tropecei nos próprios pés, isso me digam como fui ter a inteligência de
tropeçar nos meus próprios pés, e caí com tudo sobre uma ‘parede’ de
caixas de sapato junto a Ashley. Não foi difícil adivinhar que todas as
caixas caíram sobre nossas cabeças. Ai.
– ESTOU RICA! RICA! – gritava a loira ao meu lado abraçando as caixas de sapato.
Bufei dolorida, com uma caixa de sapato em baixo do
meu traseiro. Isso, acabei sentando em uma caixa de sapato que
provavelmente estaria amassada, nem sou desastrosa não é?
– Vocês gostam de brincar, não é? - perguntou um
velhinho parado a nossa frente. Engoli a seco quando vi o nome Gerente
gravado em uma plaquinha pregada a roupa engomadinha que ele vestia. Tô
frita.
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