25 de jun. de 2013

My Dear Nerd - What If - Capítulo 36 - Verdadeiro Dia das Bruxas

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - What If - Capítulo 36 - Verdadeiro Dia das Bruxas
POV ANNA
Meses depois...
- Ali tem um perfeito... Não, ali... Não, os daquela loja são feios... Não, espere, encontrei o perfeito. – falava Ashley agarrando meu braço.
Ela me arrastava de um lado para o outro das ruas, entrando e saindo das mais diversas lojas a procura de uma fantasia perfeita. Outubro, o mês mais esperado do ano por todos tinha chegado. Dia das Bruxas. Para esclarecer as coisas, depois do que falei para Frad, ele nunca mais fez as coisas terríveis que costumava realizar todos os dias. Minha popularidade cresceu ainda mais, principalmente entre os nerds, que sempre faziam questão de agradecer pelo que fiz. Alguns deles perguntavam pela saúde do parceiro de turma, Justin. Ele, por sua vez, passou um tempo considerável no hospital. Sempre em observação, caso tentasse se machucar novamente. O que graças aos céus não se repetiu. Tive uma conversa séria com ele, depois de dizer simples verdades a Frad.
Mesmo ainda magoada com as palavras ditas por ele no dia da minha festa de aniversário, resolvi tentar novamente. Éramos amigos. Se é que posso dizer assim. Talvex colegas fosse a palavra certa. Achava que naquele momento, ele precisava de uma companhia. É claro, ele tinha seus ataques de choro ao lembrar tudo, mas era algo que nós poderíamos conversar, e fazê-lo entender que existiam pessoas que se importavam com ele. O fiz prometer que nunca mais tentaria se matar, não importando a situação. Ele estava cumprindo até agora. Jeremy conseguiu fazer que Frad e as demais pessoas do vídeo “ Justin em seu Trabalho Diário” serem presos pelo crime de Intimidação Vexatória, que consiste na intimidação contínua e agressiva a um menor por um longo período de tempo. Ou seja, pelo crime de Bullying. Ficaria preso por quatro anos. Nem mesmo o melhor advogado contratado pelos pais do garoto, conseguiu diminuir a sentença dada pelo júri. Depois de duas semanas, Justin retornou a escola.
Tímido, ele estava um pouco calado, mas logo foi recebido com entusiasmo pelo seu grupo de estudos. Os outros nerds.  Já os demais alunos não lhe fizeram ofensas, como costumavam fazer antes.  Quando soube que Frad recebeu a punição merecida, o sorriso de Justin apareceu com rapidez e iluminou seu rosto. Ashley continuava ainda mais doida que o normal, porém, linda como sempre. Eu continuava a andar a noite atrás de comida e bater meus dedinhos nos móveis, a cair da escada, e depois voltar ao quarto com um grande pote de sorvete. Que tinha acabado de chegar à geladeira, e que comi tudo sozinha em questão de minutos. Damon era maravilhoso. Nosso namoro esta se seguindo muito bem. Ele sempre tinha aquele jeito de badboy sexy que me deixava maluca. Sabia ser doce, sexy, engraçado de sarcástico na hora certa. Era um dos motivos por gostar dele. Mas o único problema é que Justin ainda vivia em minha mente. Por mais raras às vezes em que sonhava com ele, e... Certo, não eram tão raras assim, mas não estavam tão frequentes. Porém o assunto do momento era o tão aguardado baile de Dia das Bruxas. No começo, resolvi não ir, mas com uma loira com um esmalte cor de rosa nas mãos, cara de má e biquinho de criança insatisfeita no rosto, acabei concordando. Com medo dela, é claro. Mas tudo bem. Lá vai ter comida. É... Comida! Lembrar de um belo X-Burguer fez meu estomago roncar.
- Será que dá pra você escolher logo? – perguntei entediada sentada em um dos banquinhos. Só não tanto porque ela teve a bondade de comprar comida pra mim.
- Eu quase gastei meu dinheiro intero pra alimentar você, e ainda não coopera? Porque não tem a bondade de calar a boca e admirar minha beleza enquanto pode? – reclamou ela com um bico. Ainda comendo, bufei enquanto ela continuava a escolher as roupas. Eu já tinha escolhido a minha fantasia em menos de vinte minutos. Mas ela é a Ashley, não é? Ela “precisa de tempo para continuar linda”. Ao menos tenho comida. Minha companheira maravilhosa. Joguei o saquinho do cachorro quente no lixo, junto ao pequeno copinho de refrigerante. Depois de sentar, abri meu pacote de Ruffles Cebola e Salsa.
[...]
POV ASHLEY
- Diga que estou sexy, Damon. Faça sua amiga feliz. – comentei, enquanto a música baixa fazia um tipo de plano de fundo. Ele riu de um jeito muito sexy por sinal, e junto a ele, Anna também riu.
- Você está muito sexy nesta fantasia, Ashley. – disseram juntos, e meu sorriso ficou bem grandão.
- Ah, obrigada não precisava dizer, eu sei que sou linda, sexy, maravilhosa, tudo de bom... Mas se bem que vocês não estão para trás. Temos aqui uma abelha linda com muito mel pra dar e vender, com seu namorado sexy que também me ama, porque eu sou linda e tudo de bom. – comentei para os dois, que riram. Mamãe Rosa! Eles vão ficar rindo o tempo todo?
- Não sabia que a escola podia dar festas tão legais. – comentou o Damon lindão. Mais outro que me ama e não sabe. Ah, qual é! Todos me amam. hehe
- Tem razão. É bem diferente ter uma festa de Dia das Bruxas em um trem. A direção se empenhou bastante para isso pelo visto. Não vejo tantos enfeites desde a última vez que a Ashley foi a um encontro com um garoto. – comentou Anna observando a volta, enquanto dançávamos em um dos vagões. O cantor era nada menos que Adam Lambert, e olhando bem, ele era até bonito. Não tanto quanto minha beleza e meus esmaltes, mas que podia fazer? Gostei dele. Achei fofinho com aquela fantasia de vampiro. De frente ao pequeno palco, a paisagem passava rápido por nós, pela janela. Seria uma noite maravilhosa, principalmente depois de chegarmos ao nosso destino. Anna estava louca para que isso acontecesse, afinal, o que ela ama mais do que comida farta e de graça? Ah, é. Eu, é claro. E também seria a oportunidade perfeita para mostrar a esses seres, meros mortais, o meu brilho especial. Fazer o que se já nasci lindona? Pode admirar, eu deixo.
- Pessoas que me amam, sintam minha falta. Vou andar por aí e espalhar meu encanto por esse trem. Sua amada voltará em breve. – falei para Damon e Anna. Mas antes, é claro, os cutuquei para falar. Minha voz não poderia ser esbanjada de qualquer maneira, apenas porque eles estavam fornicutando ali. Porém não posso ser egoísta de deixar que os demais fiquem sem admirar-me. Seria egoísmo, certo? Com tanta maravilosidade para dar e vender. Por tanto, vou espalhar meu glamur e ser feliz com meus admiradores. Beijos a todos.
POV ANNA
- Acho que nunca dancei tanto em toda minha vida. – comentei cansada, enquanto Damon abraçava minha cintura. Já em outro vagão, depois de alguns minutos que Ashley saiu, resolvemos parar para descansar. Sim, eis aqui a Srta. Preguiça. Este é meu segundo nome. Depois de acharmos algum lugar agradável, nos sentamos frente a frente. Vendo por vezes a paisagem pela janela.
- Tem razão. Meus pés estão doloridos.  Não sei como vou dançar quando chegarmos ao nosso destino. – comentou ele em resposta.
- Eu não preciso me preocupar com isso.
- Porque?
- Lá tem mais comida do que aqui? Já imaginou? A única coisa que eu preciso, é que minhas pernas me segurem enquanto eu devoro toda a mesa de doces e comidas em geral. – respondi, segurando o copo de refrigerante. Aquilo estava bom.
- Não precisa se preocupar. Eu seguro você. – brincou com cara de safado. Bati em seu ombro.
- Aqui não seu bobo. Está ficando maluco? – falei em meio a risadas.
- Não se preocupe. Vou sequestrá-la quando menos esperar... Mas enquanto isso, vou pegar alguma comida pra você. Deverá estar bem alimentada quando for sequestrada pelo Sr. Sexy.  – rebateu mandando beijos e piscando provocativo. Rindo, vi Damon deixar um beijo em minha bochecha e ir à direção de outro vagão, para pegar minha comida. Bebi mais um pouco do refrigerante, o deixando mais uma vez sobre a pequena mesinha. Ele foi buscar a comida, mas minha fome dizia que ele não ia voltar logo. Não tenho fome o tempo todo, eu só... Ok. Eu tenho sim.  Mas parecia uma eternidade mesmo ele tendo acabado de sair daqui. Não sou uma boa companhia quando estou faminta. Tudo bem que falo de comida durante vinte e quatro horas por dia, mas não posso evitar. É algo involuntário, a comida parece me chamar. O pior é quando assisto Bob Esponja e percebo que nunca irei comer sequer uma migalha de Hambúrguer de Siri.  Posso ficar depressiva agora?
- Oi. – algum ser atrapalhou meus pensamentos famintos e assim que olhei para o lado, vi o mesmo cantor do outro vagão. Ele era até bonitinho, o cabelo em topete, com leves fios em loiro, e sua fantasia era de um vampiro, mas não conseguia ser melhor que Damon. Na minha humilde opinião.
- Oi. – sorri simpática para ele.
- Estava tão chato lá? – perguntou.
- Não, não. Não é isso. Só parei para descansar um pouco... Você canta muito bem.  – respondi e ele riu.
- Tudo bem, estava brincando. Mas obrigada... Então... Está acompanhada? – perguntou novamente com um mero sorriso no rosto. Foi até fofo, mas eu prefiro comida. Comida essa que meu namorado esta demorando demais para trazer. Estou com fome!
- Sim, é que meu namorado foi pegar alguma coisa para comermos. Está se divertindo? – tornei a perguntar. Ao menos essa conversa desvia minha atenção da comida. Ou não, porque estou pensando nela novamente. Estômago pare de roncar!
- Estou adorando, é uma festa incrível... Qual seu nome? – perguntou.
- Anna. – respondi em troca. Mas o trem parecia ter passado por um túnel ou algo parecido porque simplesmente se fez um barulho enorme e não pude falar, já que ele não ouvia. Então me dirigi à janela molhada pela chuva recente, e escrevi o meu primeiro nome.
- Anna... É um nome bonito, combina com você. – disse depois que todo o barulho parou. Sorri agradecida.
- Eu tenho que voltar agora. Vejo você lá?
- Claro. – disse sorrido e ele se afastou. Com suspiro virei para a janela por segundos, com fome e cansaço evidentes, e tornei a beber meu refrigerante. Que gosto esquisito. Mas tudo bem, deixa pra lá.  Pensei  preguiçosa, bocejando. Não demorou e tudo ficou escuro. Aquilo é um Hambúrguer de Siri?
POV ASHLEY
Com a cabeça erguida, mexi nos cabelos loiros e maravilhosos que tinha, até o final onde abri a porta e entrei em outro vagão. Fiz isso por algum tempo, e como toda popular as pessoas elogiavam minha beleza. Paravam-me para conversar, e perguntavam sobre os novos treinos da torcida. Meus súditos, pessoas que me amam. Sei que são meus fãs. A única coisa que achei estranho foi Britney ter sumido de uma hora para outra. E Justin também. Sim, ele veio. E Amanda Clarice Montês também. É esse o nome completo dela. Eca. Pessoa desprovida de mim. Enfim, depois de abrir uma das outras portas que separavam os vagões, ouvi vozes um pouco alteradas. Mamãe Rosa! O que estava acontecendo? Curiosa, cheguei um pouco mais perto para saber o que passava.
- Eu disse para você ficar longe dela!  – a primeira pessoa falou. Pera, aquela é a voz da Britney!
- Eu já estou cansado! Já chega, não vou mais fazer o que quer! Eu a amo, e não vou mais deixar você destruir isso. – pera. Agora era o Juju... Digo o Justin. Do que eles estavam falando? Cheguei mais perto com cuidado.
- Você sabe muito bem que posso mostrar essas fotos pra todo mundo! Você vai ficar longe dela como mandei, ou vai se arrepender. – ela falou mais alto. Epa, epa, epa! Estão falando da minha abelha! Com raiva bati a porta do vagão e eles viraram para mim. Dei dois passos e parei ao lado dos dois. Ela parecia suar frio, e carregava um envelope nas mãos.
- Porque ele vai se arrepender?  Eu posso saber? – perguntei em deboche. Descruzei os braços e puxei o envelope amarelo das mãos da vadia. Quando ela tentou dar um passo a frente, para tentar tirá-lo de mim, Justin a impediu e ficou a minha frente. Ela estava vermelha de raiva. Mas não tanto quanto eu quando abri e vi as fotos. Céus!
- Eu não creio... Então era isso? O tempo inteiro? Você estava ameaçando ele usando as fotos da intimidade dos dois? É isso vadia? – gritei em fúria. Mas Justin me segurou pelos braços para que eu não batesse naquela vagabunda. Era quase irônico ver que ele fez tudo isso por ela, mas que precisou machucar seu coração para que a honra dela não fosse abalada. E foi aí que percebi que ele passou por tudo isso, que sofreu o que sofreu para protegê-la. Aquela vagabunda da Britney vai me pagar por fazer minha abelha chorar que nem doida, e quase virar uma bola de basquete de tanto comer. E vai pagar também pelo que fez com a Jujuba. E como vai.
- Devolva já essas fotos! Caso contrário vai me pagar caro! – ameaçou ela irritada e frustrada.
- É o que vamos ver! Vem Juju, vamos resolver essa situação. – o puxei pelo braço, saindo daquele vagão. Às pressas. Anna precisava saber disso, e já. Andamos quase pelo trem inteiro e nada dela. Já estava ficando nervosa.
- Damon você viu a Anna? Preciso realmente falar com ela.  – falei apressada.
- Ué, ela está ali. Vim pegar alguma coisa para ela comer, não parava de me encher os ouvidos dizendo que estava com fome. – dizia ele segurando uma pequena bandeja de comida, e nós o seguimos até o outro vagão. Arregalei os olhos, ao ver que lá estava apenas a bolsa dela. Quando meus olhos pararam no vidro a primeira letra do nome de Anna ainda permanecia, enquanto o restante estava borrado. A letra “A” e “B” dominava o vidro embasado pela chuva recente.  Eu entendia o B, ou seja, Britney. Mas a letra A?
- O que está havendo? Pra onde ela foi?  – perguntou Damon assustado deixando a badeja em cima a mesa.
- Ashley, nós vimos um movimento suspeito lá atrás. Você sabe se a Clarice e a Britney são amigas? – perguntou Lola parando ao meu lado segurando o fôlego. Junto a ela, Jullian também tinha olhar curioso. Elas eram nossas amigas mais próximas. Oh céus! Agora entendi tudo. Aquele “A” era a letra de seu primeiro nome. Mas que vadia, não consigo acreditar que ela está tentando fazer mal a própria prima.
- Vamos nos dividir e tentar achar a Anna. Agora. – falei alto e nos separamos em grupos e fomos a direções opostas. Por favor, proteja minha amiga.
POV ANNA
Abri os olhos e minha visão estava um tanto embaçada. Mas para minha surpresa o silêncio reinou no lugar que antes era uma festa e... Espere.  Onde estou? Porque está tudo escuro, não consigo mexer minhas mãos ou sequer falar? Olhei a minha volta e meu coração bateu mais rápido ao perceber que estava presa dentro de um caixote. Em desespero, com apenas algumas frestas de luz entre os espaços da caixa, balancei meu corpo o que podia para frente e para trás. Até que ela virasse e caísse no chão. Minha cabeça bateu na madeira e pude sentir uma lágrima de desespero molhar meu rosto. Em ideia de pedir socorro, soprei o adesivo em minha boca até que ele caísse com a pressão do ar quente. Estava com medo. Muito medo. Não sabia onde estava e minhas mãos permaneciam presas.
Passei os olhos pelo local pequeno em que me encontrava e senti algo em meu lado. Era um pouco fofo até. Respirando fundo, olhei para o lado e arregalei os olhos soltando um grito de terror. Céus! Era o garoto que a Britney matou. Ele estava do meu lado, e cheirava muito mal. Oh meu Deus!
- Socorro! Alguém me tira daqui!... Ajuda!  - gritei o mais alto que pude em completo pavor. Tinha um cara morto do meu lado. Não queria saber por que ele não estava em pedaços, ou porque estava um bom estado de conservação. Eu só queria sair dali.
Com os olhos lacrimejantes, vi em cima de mim um prego com uma ponta bem fina. Ergui as mãos e comecei a passá-las sobre ele para tentar cortar a fita que as prendia. Entre suspiros angustiados, senti que pouco a pouco meu nervosismo foi aumentando porque a fita não estava se rompendo. Mas parei no mesmo instante em que senti um movimento na caixa, do lado de fora. E minha cabeça bateu mais uma vez, quando a movimentaram. Olhei para cima de tornei a tentar romper a fita grossa que rodeava meus pulsos. Nervosa, consegui soltar minhas mãos, ferindo-as quando o ferro entrou em contato com minha pele. Causando um corte considerável e doloroso. Bati algumas vezes na madeira a cima de mim, enquanto movimentavam a caixa. O garoto morto estava com o corpo apoiado sobre o meu e seu cheiro parecia ser ainda pior a cada segundo que se passava.
- Empurra logo. – ouvi um sussurro do lado de fora. Ao som de minha respiração descompassada, peguei uma chave de fenda que estava embaixo de mim. Não sabia por que ela se encontrava lá, mas aquilo era o que menos importava no momento. E no segundo seguinte, ouvi um rangido e um som mais alto tomar conta do lugar. Meu coração pedia para que não houvessem aberto a porta lateral do trem. Mas estava errada.
- Não dá!
- Vai logo. – continuavam a falar baixo. Com as mãos tremendo, segurei firme o instrumento em minhas mãos, sentindo o corpo gelado do cara morto se encostar ainda mais do meu. Quando percebi que um dos donos das vozes estava mais próximo, passei a chave entre os espaços da caixa, e no segundo seguinte ela estava em contado com a carne perfurada da pessoa.
- Ai!... Vadia desgraçada. – a voz falou alto em revolta. Céus! Era Clarice. Era a voz dela.
- Me tira daqui. Por favor, Clarice não faz isso. – pedi em meio ao choro batendo na caixa.
- Isso é para aprender a não tirá-lo de mim, vadia. – respondeu ela em um grito e a caixa moveu-se novamente. Suando, tremendo e chorando, continuei a bater contra a madeira em completo desespero. E entre outras lágrimas, segurei o casaco do garoto morto ao meu lado fechando com força os olhos. O caixote onde estava agora balançava com tanta velocidade  que era assustador. E logo pensei que ele estava balançando em cima na ponta do chão do trem. Preparada para nunca mais acordar, ouvi pessoas gritarem meu nome. Porém, assustada, continuei de olhos fechados, me preparando para cair do trem em movimento.
- Anna?... Segurem-nas garotos!... Está tudo bem, estamos aqui. Vamos te tirar daí. – a voz em forma de grito de Ashley me fez abrir os olhos e gritar o mais alto que podia por ajuda. Enquanto a caixa foi puxada para longe daquele ‘balanço’, ouvi uma espécie de correria e gritos. Quando a tampa da caixa foi aberta, Ashley estendeu sua mão para mim, que a peguei o mais rápido que pude, saindo daquele lugar em prantos.
- Está tudo bem. Pegamos você. – falava Ash abraçando-me forte, enquanto as minhas outras amigas da torcida faziam o mesmo, olhando com espanto para o corpo fedorento lá dentro. De respiração desregulada, abracei fortemente o corpo da minha loira, e despejei todas as lágrimas que pude. Aquilo foi um pesadelo.

Oi gente, gostaram do capítulo? Bem, essa cena foi inspirada em um dos episódios de PLL, onde tirei a ideia. Espero que tenham gostado e até logo :D

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