18 de abr. de 2014

A Hora do Pesadelo - Capítulo 8 - Como Tudo Aconteceu

POV NANCY
Ódio! Simplesmente senti ódio daquele cara enquanto minha mãe contava a história, a verdadeira história, do que tinha acontecido no passado. A cada frase que saia da boca dela, me enchia de fúria que nem eu mesma poderia calcular. Era bem simples de explicar. Nos conhecíamos desde a época em que nem nos entendíamos por gente. Estudávamos na mesma escolinha, todos na mesma classe, amiguinhos de infância. Freddy era o jardineiro contratado pela escola e como não tinha outro lugar para morar, ele tinha uma sala-casa só pra ele nos fundos da escolinha.
 Nós brincávamos com ele, achávamos que ele era o surper-homem que tinha a missão de brincar com a gente, nos trazer doces e de nos fazer felizes. Nossos pais confiavam nele, pelo fato de parecer ser um homem de 40 anos com a idade mental de 10. Ninguém desconfiava de nada. Nem nós mesmos.
- Como poderíamos achar que algo estava errado? Vocês eram tão inocentes! - justificou ela, parando no meio da história, tentando conter as lágrimas.
 Ela disse que eu era a preferida dele, e como sempre se sentava ao meu lado para desenhar comigo, naquelas cadeirinhas para crianças e suas mesinhas quase perto do chão; todo desajeitado e sempre com um brilho nos olhos.
- Você gosta mesmo de desenhar? Então eu tenho algo bem legal pra te mostrar. - ele propunha, falando baixo, como se fosse algo muito secreto. - Mas você tem que guardar segredo, pras outras crianças não ficarem com ciúmes. - eu sorria e aceitava e fui com ele. Pintamos e nos divertimos por um momento.
 Até que aconteceu.
 Segundo ela, dissemos que Freddy nos levava para uma espécie de caverna e bem... Abusava de nós. Nossos pais perceberam nosso comportamento estranho e acabamos contanto tudo em meio a lágrimas. Ele fez isso com os garotos também. Justin, Jesse, Dean. E segundo ela, também, ele fugiu antes que eles pudessem fazer alguma coisa. Nos garantiu que agora, nada nem ninguém poderia nos machucar e que os sonhos que tínhamos eram apenas lembranças reprimidas em uma época horrível. Ela pediu desculpas e a perdoei no mesmo instante. Ela, assim como os outros pais só queriam nos proteger e entendemos isso. Dei um beijo em sua bochecha e levando a foto comigo, sai de casa acompanhada por Justin.
- Acreditou nela? - perguntou enquanto fechava a porta do caro, sentado no banco do carona. Apertei o cinto.
- Ela não mentira sobre uma coisa dessas.
- Então ela deve estar certa.
- Sobre o que?
- Esses sonhos, Nancy. Podem ser apenas lembranças ruins.
- Se são apenas lembranças, porque não é exatamente como aconteceu anos atrás? Ele não nos abusa nos sonhos, apenas tenta nos matar. Eu vi Dean ser morto.
- Talvez seja só ilusão da nossa cabeça.
- Sonhos não matam, Justin. - ele acabou concordando, com um suspiro baixo. Engatei a ré.
- Então vamos para a biblioteca novamente e tentar encontrar o retante dos alunos que estão nessa foto. - comentou ele, olhando fixamente para os nomes das crianças, atrás da foto. Ia marcando com um "X" de caneta vermelha os que já estavam mortos.
- O que fazemos depois disso? Quero dizer, como vamos fazer esse cara parar? - perguntei curiosa.
- Vamos dar um jeito. - assegurou ele. Agora olhava pra mim. Sorri quando ele segurou meu rosto com uma das mãos de forma protetora. Ouvi uma buzina de carro e tremi dos pés a cabeça. Tirei a mão dele dali.
- Justin, filho, entre no carro. - era o pai dele, com o carro parado atrás do meu, impedindo que eu pudesse avançar e sair dali. - Você tem treino de natação, não pode se atrasar. - olhei para Justin que suspirou irritado.
- Eu vou e aproveito e tento descobrir mais alguma coisa. Encontro você na biblioteca em uma hora e meia.
- Promete?
- Prometo boneca. - deu um beijo doce e um pouco molhado na minha bochecha e saiu do carro. Suspirei feliz por aquele contato e triste por ele ter de ir com o pai. Os dois adultos se olhavam de forma estranha, antes do carro preto sair o mais rápido que podia, levando Justin para longe de mim. Ela tinha avisado ao pai dele que lembramos de tudo. Ligado pra ele. Tenho certeza. Fui em direção a biblioteca.
POV JUSTIN
Nadei do melhor jeito que pode, mas meu corpo estava exausto demais para isso. Preocupado com Nancy. Ela não me disse quando foi a última vez que teve um bom sono, e do jeito que a conhecia, dava pra saber que fazia um bom tempo que ela não dormia. Talvez se o treinador visse meu bom desempenho, me liberasse mais cedo. Já com meu pai, não consegui nenhuma informação. Permaneceu sempre calado e toda vez que falava alguma coisa ele dizia que eu deveria me preparar desde já para o treino.
 Na segunda rodada, sem completamente nenhuma resistência física, senti que algo me puxava cada vez mais pro fundo da piscina. Minhas tentativas de voltar para a superfície pareciam não resultar em nada, mas consegui depois de alguns segundos chegar até o topo. Respirei fundo, deixando o ar entrar nos meus pulmões. Não estava mais na piscina de treinamento. E sim uma suja e qualquer piscina ao céu aberto, água preta e que cheirava mal.
 Saí dali o mais rápido que pude, tremendo de frio. Detestava usar aquele traje de banho minúsculo, detestava fazer natação no lugar de basquete, mas era o que meu pai queria que eu fizesse. Abracei meu próprio corpo percebendo agora o que tinha acabado de acontecer.
Merda! De novo não!
Até que escutei um barulho vindo de longe. Quando olhei, percebi que um homem vinha correndo em minha direção sendo seguido por um carro que vinha logo atrás dele. Nada do que eu fizesse para chamar a atenção daquelas pessoas adiantou, então comecei a correr, seguindo-os por mais ou menos, ao que parecia ser dois minutos.  O cara entrou em um lugar em que não sei ao certo descrever, mas ele estava cercado.
- Sai daí Krueger! - gritava um dos adultos; o pai de Jesse. Os carros eram estacionados de qualquer jeito ao redor da casa-seiláoque e saiam aos montes. Eles gritavam com o homem que tinha se escondido ali.
- Vamos pegar você Freddy, não adianta se esconder! - agora era o pai de Dean. - Abre a porra dessa porta, seu desgraçado!
- Eu não fiz nada, por favor, me deixem em paz. - ele gritava em desespero para os outros do outro lado da porta. Cheguei um pouco mais perto.
- Dêem a volta para garantir que ele não vai sair pelos fundos. - disse o meu pai, bem mais jovem, robusto e furioso.
- Essa é sua última chance, saia daí agora! - gritou Jeremy.
- Eu não fiz nada, por favor, fiquem calmos. - berrou o outro, em pânico. - Por favor.
Meu pai saiu da frente da porta trancada por Freddy do outro lado e se dirigiu até o porta malas do carro. Foi seguindo pelos outros e inclusive a mãe de Nancy; morena, alta e magra. Ela arregalou os olhos ao que viu meu pai retirando.
- Não podemos fazer assim, não desse jeito. Tem que haver outra forma. - dizia ela rápido, quando meu pai estendeu o latão de gasolina e pôs um paninho de limpar vidros com metade dentro do recipiente e a outra metade fora.
- Não há outra forma, não quero ver meu filho sentado à frente de um tribunal, contando o que aquele miserável lhe fez nos mínimos detalhes. - cortou meu pai. - Isso vai acabar aqui.
 Fechou o porta malas e andou novamente na direção da casa-seliláoque. Acendeu o esqueiro e deixou que o fogo consumisse o paninho limpa vidros até que chegasse próximo da gasolina. Então o arremessou pela janela de vidro da casa.
A casa toda começou a pegar fogo.
Agora entendia perfeitamente porque ele tinha o rosto deformado daquele jeito.
- Saia daí, Krueger! - berrou meu pai. - Vamos, saia! - continuou berrando e a porta de ferro da frente se abriu e de lá saiu um homem em chamas, gritando de dor, o fogo lhe consumindo por completo. Correndo na minha direção.
 Foi então que acordei fora da piscina, cuspindo toda a água que tinha engolido. O treinador perguntando o tempo todo se estava bem e o que tinha acontecido.
 Agora eu sabia o que tinha acontecido. Nancy precisava saber também.
[...]
- Estão todos mortos. - foi a primeira coisa que ela me disse assim que terminei de contar como foi o pesadelo. Mostrou a foto, com os rostos das crianças marcadas com um "X" de caneta vermelha. Ela marcou as crianças mortas.  - Ele matou todas durante o sono, Justin. Eu pesquisei tudo na internet. Todos morreram, só restam nós dois. - eu sabia que ela tentava segurar o choro, por isso a abracei o mais forte que pude, tentando reconfortá-la.
- Está tudo bem, vai ficar tudo bem.
- Não não vai! Você não ouviu o que falei? O que a minha mãe nos falou? Ele nos machucou antes, e depois o matamos. Ele quer vingança por termos falado a verdade. - ela me abraçou o mais forte que suas forças permitiam. Parti o abraço e segurei seu rosto com as duas mãos para que ela olhasse apenas para mim.
- Hey, vai ficar tudo bem. Vamos, primeiro, ir até esse jardim de infância que vemos nos sonhos, acho que tem mais alguma coisa que precisamos saber. Acho que ele quer nos mostrar mais alguma coisa, tem um motivo para nos mostrar aquela escola.
- Mas não sabemos onde fica, se ainda está em funcionamento...
- Eu fiz algumas pesquisas antes de vir pra cá, sei onde fica. Lá vamos encontrar algo que nos ajude a mandar esse cara pro inferno.
- Você tem certeza?
- Confia em mim? - fiz carinho em sua bochecha com o dedo polegar e ela balançou a cabeça de forma positiva. Se não fosse a situação em que nos encontrávamos, certamente a beijaria. - Então vamos, não temos tempo a perder. - soltei seu rosto e levantei da cadeira. Ela fez o mesmo, secando as poucas lágrimas que tinham molhado seu rosto há segundos atrás. Saímos juntos da biblioteca da cidade a caminho do carro dela que me deixou dirigir.

NOTAS FINAIS
Oi pessoal, aqui estou eu de novo! rsrs Agora fui bem rápida, né? hehe Acho que a partir de agora, terão apenas dois ou três capítulos no máximo. Essa fic é bem pequenininha mesmo. O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado, vou deixar uma surpresa pra vocês no próximo que... hehehe :9 Então é isso! Beijocas e até o próximo :D
Video da mãe da Nancy contanto a história: http://www.youtube.com/watch?v=EjD0zpCOOyA
Video do sonho do Justin: http://www.youtube.com/watch?v=UYaTTaBxJ1w

16 de abr. de 2014

A Hora do Pesadelo - Capítulo 7 - A Foto da Gaveta

POV JUSTIN
Cliquei em uma página na internet sobre sonhos, pesadelos e outras coisas relacionadas ao que estava acontecendo ultimamente. Perguntei ao meu pai, de forma sutil se já tínhamos conhecido alguém chamado Freddy e a resposta dele foi simples e clara: Jamais conhecemos alguém com este nome. Não insisti no assunto.
Era estranho porque, eu continuava sem entender o que realmente estava acontecendo. Eu sabia que ele estava escondendo algo, mas não sabia com exatidão e nem o tamanho da verdade, isso se ela existia.  Suspirei cansado, olhando insistentemente o monitor do laptop a procura de algo que pudesse nos ajudar. Ou simplesmente nos manter acordados.
Não via a hora de que tudo aquilo terminasse de uma vez.
- Hey, Justin! Olha pra mim, aqui. - ouvi uma voz doce e baixa, como um eco. Desviei minha atenção do monitor para a o corredor de estantes de livros ao meu lado na mesa, e apertei os olhos para ter certeza de que era, realmente, uma criança que estava para ali.
 Sorrindo pra mim.
 Me chamando para brincar.
  Merda!
Levantei bem lentamente, observando com cuidado, o Jesse de cinco anos de idade com seu sorriso inocente e ar brincalhão. Olhei para as mesas ao meu lado, onde antes estavam pessoas estudando ou apenas lendo; agora restavam apenas as mesas de madeira marrom parecendo ainda mais assustadoras do que já eram.  Decidi seguir a criança.
 Foi a pior escolha que tomei até agora.
O lugar que antes me parecia tão acolhedor, agora estava um completo breu. As filas de livros que formavam corredores, pareciam cada vez mais macabras a cada passo que dava entre elas; como uma floresta escura e tenebrosa, de árvores com galhos prontos para impedir sua passagem entre eles, deixá-lo ainda mais apavorado. Mas ainda sim continuei, observando tudo que podia, tentando não demonstrar medo. Nancy estaria na biblioteca em poucos minutos. Eu precisava acordar.
- Vamos brincar de esconde-esconde, Justin. - ofertou o garotinho, andando a minha frente.
  Igual a toda criança, exceto pelo fato de Jesse estar morto.
 Ele correu entre as fileiras o que me fez segui-lo. Tentei ignorar a risada de crianças, como se estivessem várias ao meu redor. Mas eu via apenas Jesse ali, brincando comigo, correndo como se estivesse em uma verdadeira brincadeira. Vi ele se aproximar da porta da saída e passar por ela, me convidando para ir também. Foi quando parei exitante de frente para a porta de saída sem saber o que fazer. Pare de ser medroso, seu idiota! Pensei, tocando com desconfiança na maçaneta da porta. Quando ela se se abriu, vi um homem rodeado de crianças do outro lado da rua. Recuei devagar e ele sorriu.
- Não vai brincar?
- Justin? - quase dei um pulo da cadeira, quando sentir uma mão fria tocar meu ombro sobre o casaco. Era apenas Nancy. Suspirei aliviado, agradecendo por ter escapado desta vez. Ainda podia ouvir o som da risada dele bem perto de meus ouvidos.
 Ela sentou ao meu lado, olhar desconfiado.
- Pesadelo? - questionou, e teve como resposta meu silêncio. - Freddy?
- Desta vez vi Jesse. Você chegou bem na hora.
- Há quanto tempo está sem dormir? - perguntou ela, olhos fixos em meu rosto. - Justin?
- Eu vou ficar bem. - cortei para não demonstrar cansaço. - Você descobriu alguma coisa?
- Mamãe diz que nunca conhecemos alguém com o nome de Freddy. - respondeu ela. - O que é muito estranho, porque se nunca sequer falamos ou vimos alguém com esse nome, porque esse cara está nos perseguindo? E não pode ser um delírio, afinal, sonhos não matam.
- Você tem razão, mas como vamos descobrir se ninguém sabe nos dizer exatamente o que está acontecendo? Nossos amigos já estão mortos, e tem uma pessoa tentando nos matar do qual não sabemos nada a respeito.
- Podemos investigar mesmo assim.
- Como? Não sabemos nem por onde começar direito, Nancy.
- Eu tenho uma ideia de onde.
[...]
POV NANCY
- Tem certeza de que é aqui? - perguntou Justin enquanto entrávamos no quarto da minha mãe.
- Claro que é. - abri uma das gavetas de uma mesinha de cabeceira. - Eu sei que ela tem uma pasta onde guarda documentos em algum lugar. - remexia a gaveta enlouquecidamente, atrás da pasta grande e preta cheia de bolsos e papéis. Quando finalmente a encontrei, a tirei de onde estava (deixando a gaveta aberta) e sentei no chão sem nenhuma cerimônia, com Justin me acompanhando durante todo o processo. Reviramos tudo o que tínhamos ali, mas nada poderia nos levar a uma pista, mesmo que minúscula a esse tal de Freddy.
- Só pode ser brincadeira. - reclamei em voz alta, já guardando as coisas.
- Eu avisei.
- Tem que ter alguma coisa aqui em algum lugar. Não posso acreditar que vai acabar assim. - respondi tentando conter o desespero. Levantei do chão, todos os papéis em seu devido lugar e puxei a gaveta mais para frente em modo de guardar a pasta onde a encontrei para que minha mãe não reparasse que alguém tinha mexido ali. Mas algo impedia que ela fosse mais para frente a cada vez que a forçava. - Porque essa maldita gaveta está emperrando? - perguntei irritada. Justin chegou mais perto e sai da frente para ele verificar o que havia de errado.
- Tem alguma coisa impedindo a gaveta de fechar.
- Foi o que falei. - reclamei impaciente, recebendo um olhar de repreensão dele. - Desculpe. - sorri sem graça.
- Tudo bem. - ele estava concentrado demais, tirando a gaveta do lugar por completo e enquanto ele segurava tive a visão perfeita de um saco plástico branco. O tirei de lá mais rápido do que imaginava e ele colocou a gaveta emperrada no lugar. - O que isso estava fazendo ali? - perguntou ele, confuso. Confuso do mesmo jeito que eu estava agora. Confusa e um tanto esperançosa. Sentamos no chão novamente, frente a frente.
- Acho que é o que procurávamos. Não tem razão alguma pra ela guardar isso aqui. - despejei todo o conteúdo da sacola no chão e papéis e mais papéis antigos saíram do saco como uma cachoeira. Analisamos algumas coisas, e todas elas eram de uma escola infantil, que parecia não existir mais. Peguei outra. Tinha uma relação de nomes ali.
- Veja isso. - Justin me estendeu uma folha e vi que era uma foto de crianças sorridentes e felizes, posando para a foto. Eramos nós! Todos nós. Justin, Jesse, Lola, Dean, eu.
- Mas como...
- Não lembro de ter conhecido vocês antes do fundamental, e nessa foto estamos todos juntos. - disse ele chegando mais perto. - Isso aqui - apontou para uma placa com o nome da escola no fundo. Um portão de grades altas e bem polidas, que eram totalmente diferentes nos meus sonhos. - Eu sonho com isso algumas vezes. Vejo a escola, a placa e o portão. Então é por isso que sonhamos com crianças e vemos a nós mesmo quando tínhamos 5 anos. É porque alguma coisa aconteceu nessa época.
- Sim, mas o cara derretida não aparece na foto. Se aconteceu algo naquele tempo, como vamos saber? Nem lembrávamos de ter estudado juntos. - retruquei não convencida ainda olhando pra foto, em dúvida.
- O que vocês estão fazendo aqui? - apesar de todos os acontecimentos recentes, não nos assustamos quando a minha mãe entrou no quarto, confusa e irritada. - Porque estão mexendo nisso? Como encontraram?
- Porque você mentiu pra mim? - perguntei firme e magoada com a mentira da minha mãe. - Fizemos um voto de nunca mentir uma para outra, porque não me disse isso? Você mentiu pra mim e vai me dizer o porque.
- Querida, me de essa foto. - se ajoelhou a nossa frente, (Justin agora do meu lado, se mantendo calado) e mantive o olhar tão firme na direção dela que poderia atravessá-la como uma bala. - Nancy, me dê essa foto.
- Não vou dar até você dizer porque mentiu pra mim! - quase gritei, perdendo totalmente a paciência. - Eu estudei com eles e não me contou isso. Aconteceu algo naquele tempo, e que você está escondendo de mim e quero saber o que é. E tende ser agora, mãe.
- Por favor, senhora. É importante. - pediu Justin, de voz baixa e controlada. Acho que tentando acalmar as mulheres ao seu lado.  Ela suspirou e sentou melhor ao chão, parecendo vencida demais para rebater mais uma vez. Fiquei satisfeita com aquilo.
- Tudo bem. Se é assim que querem, vou contar exatamente o que aconteceu.

NOTAS FINAIS
Oi gente! Sinto muito mesmo por ter demorado tanto pra atualizar essa fic. De verdade. Em todo caso, espero que tenham curtido o capítulo. Nos veremos em breve. Beijos :3


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